ris Dorotea Nascimento Martins estava internada no CTI do CSSJD. Clínica foi interditada pela Vigilância Sanitária; assessoria jurídica da biomédica responsável afirmou ‘que não nenhum erro ou má prática profissional’.
Íris Dorotea Nascimento Martins, de 46 anos, morreu após passar por um procedimento estético em uma clínica no Centro de Divinópolis. Durante o procedimento, ela teve uma uma parada cardiorrespiratória foi socorrida em estado grave para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), mas faleceu na noite de segunda-feira (8).
Íris era casada e era mãe de um adolescente de 12 anos. Ela morava no Conjunto Habitacional Walchir Resende.
O procedimento feito em Íris ocorreu em uma clínica, que fica na Rua São Paulo. O estabelecimento foi interditada pela Vigilância Sanitária, que informou que local estava realizando procedimentos invasivos não declarados ao setor municipal.
Segundo a Polícia Militar (PM), a biomédica Lorena Marcondes, responsável pela clínica, foi encaminhada à delegacia para esclarecimentos.
“Ela é uma biomédica e pode realizar em seu estabelecimento procedimentos minimamente invasivos. Tudo indica que não foi o que aconteceu”, disse a diretora de Vigilância em Saúde, Érika Camargos.
Em nota ao g1, a assessoria jurídica da profissional informou que “nenhum erro ou má prática profissional ocorreu e que reações adversas ocorrem em qualquer intervenção no ser humano, tanto estéticas, quanto terapêuticas. A ocorrência de uma reação adversa e eventuais efeitos desagradáveis não tem vinculação necessária com um equívoco técnico ou inabilidade profissional, pelo contrário”.
Procedimento estético e parada cardiorrespiratória
Íris teve que ser socorrida depois de se sentir mal ao passar por um procedimento na clínica de estética, na manhã de segunda-feira.
De acordo com o Samu, ela estava inconsciente e com parada cardiorrespiratória. A equipe realizou as manobras de ressuscitação, utilizou um desfibrilador e conseguiu reverter a parada após 20 minutos.
Ela foi intubada e encaminhada para a Sala Vermelha do CSSJD onde, em seguida, foi levada para o CTI em estado grave.
O g1 teve acesso ao prontuário médico onde consta que Íris teve sangramentos em pequenos furos na região do abdômen.
O documento descreve que ela estava sendo submetida a um procedimento estético na clínica e questiona se era uma lipoescultura.
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